terça-feira, 28 de junho de 2022

Um curto até breve!

 Prezados,

Ao longo destes mais de dez anos de ausência, gostaria de informá-los que estarei retornando as operações no início do próximo mês.

Foi um curto até breve perante a idade deste nosso universo. 

Contudo, foi uma década de muitas transformações e desafios que permitiram o meu crescimento pessoal, acadêmico e profissional.

Um forte abraço,

Kauê Francischelli

domingo, 11 de março de 2012

Comunicado 03/2012 : Pausa temporária no andamento das matérias!

           Caros leitores;


           Venho por meio deste comunicado informá-los que até o dia 15 de setembro de 2012 não haverá postagens novas, devido ao início do período letivo, no qual ainda preciso me adaptar.
           Estarei também nesse período reformulando e ajustando algumas matérias para melhor visualização e entendimento de todos. Contudo, todas as postagens ainda continuarão ativas até a data prevista acima.
           Sobre a reforma do Blog já concluída, com seu novo layout e cabeçalho, podemos ir direto ao assunto desejado no canto esquerdo, em tópicos. Além dessa ferramenta, o Blog já pode ser traduzido em mais de 30 idiomas! Ao fim da página podemos encontrar um Box referente ao nosso canal do Facebook! Curta-nos você também!


            Desde já agradeço seu entendimento e até breve;
            Kauê Francischelli

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

As principais fases e tipos de estrelas

Estrelas são formadas a partir de grandes concentrações de gases (em maioria, hidrogênio, por ser o elemento mais leve e abundante no universo) e poeira chamadas nebulosas – muitas são consideradas um berçário estelar. 
Com o auxílio da gravidade, os gases e a poeira vão se unindo e se contraindo cada vez mais, formando uma espécie de “nuvem”.  A transformação de energia passa a aquecer a matéria, fazendo com que ela emita radiação. A esse estágio inicial de sua formação denominamos protoestrela.

Considerada como os “Pilares da construção” a nebulosa da águia é um dos locais onde se formam as protoestrelas. Foto: NASA e ESA com a colaboração de Jeff Hestre e Paul Scowen (Arizona State University). Telescópio Hubble. Fonte: http://hubblesite.org/newscenter/archive/releases/2003/34/image/a/

Após esse estágio, encontramos algumas estrelas que, por não possuir massa suficiente, não conseguem iniciar a fusão nuclear. Elas possuem uma luminosidade bem fraca com um tom avermelhado, sua temperatura é entorno de 700 °C a 3000 °C. São mais pesadas que um planeta, porém não são tão maciças como uma estrela. Consideradas estrelas fracassadas, são vistas como um “elo perdido” entre planetas gigantes gasosos e estrelas. Elas são as anãs marrons.
Aquelas que possuem massa suficiente para iniciar a fusão nuclear se encaixam numa classificação denominada seqüência principal. A fusão nuclear gera uma pressão que se iguala à gravidade, gerando um estado de equilíbrio. É o estágio mais prolongado da vida de uma estrela, no qual o nosso Sol está incluído, atualmente.
Porém, na sequência principal, nem todas as estrelas representam uma igualdade. Elas se diferenciam tanto pela temperatura, como pelo tamanho. Essas características podem ser determinadas pela sua cor.
Anãs vermelhas são estrelas pequenas, vermelhas e mais frias em relação ao nosso Sol, com temperaturas inferiores a 3200 °C. Além desses fatores, são as estrelas mais comuns no nosso universo e as que possuem maior durabilidade. Elas possuem pouca luminosidade, devido ao ritmo lento de sua fusão nuclear.

Representação artística de uma anã vermelha (SO25300.5+165258) a 7,8 anos-luz da terra, na constelação de áries. Foto: NASA/Walt Feimer. Fonte: http://www.nasa.gov/centers/goddard/news/topstory/2003/0520newstar_prt.htm
Anãs azuis é um termo teórico designado às anãs vermelhas que já consumiram todo seu hidrogênio na fusão nuclear. Todas as anãs vermelhas ainda estão em sua fase inicial, visto que sua fusão é um processo muito lento, o que levaria mais do que a idade do próprio universo para que elas chegassem a se tornar anãs azuis. Ao invés de se expandirem com o passar do tempo, elas devem aumentar sua taxa de radiação e temperatura, deixando-as com um espectro azulado.
Anãs laranjas são estrelas com pouca massa e temperaturas entre 3600 °C a 5000 °C. Por possuir uma relativa estabilidade, assim como as anãs amarelas, podem possuir “faixas” habitáveis, no qual é possível a existência de água líquida.   
Anãs amarelas são estrelas (no qual se encaixa nosso Sol) com temperaturas entre 5000 °C a 5700 °C que realizam fusão nuclear de hidrogênio para hélio. Quando seu combustível de hidrogênio cessa, ela passa para o estágio de gigante vermelha.

Nossa estrela, o Sol. Exemplo de uma anã amarela.
Gigante vermelha refere-se a um dos últimos estágios da evolução solar, após o seu período de estabilidade. Com seu combustível de hidrogênio praticamente esgotado, o núcleo sofre uma contração, aumentando a temperatura da estrela. Com isso, as últimas parcelas resultantes de hidrogênio próximas ao núcleo entram numa combustão de tal forma que, a energia produzida pela estrela aumenta de forma catastrófica, chegando a expandir seu diâmetro radicalmente. Em nosso sistema solar, esse aumento seria o superior à distância entre o Sol e a Terra. Após esses acontecimentos, suas regiões externas se desmembram formando uma nebulosa planetária.


Imagem do telescópio Hubble mostrando a gigante vermelha Mira. Foto: NASA e Margarita Karovska (Havard-Smithsonian Center for Astrophysics)
Anã branca é o termo designado ao destino da maioria das estrelas, assim como nosso Sol.  É uma estrela de baixas dimensões, mas com uma enorme densidade. Resultante das ocorrências da gigante vermelha, é formada pela matéria existente no núcleo que foi desprendida das regiões externas. Nesse último estágio, por não possuírem reservas de combustível de hidrogênio, hélio para a fusão e por conta da alta pressão, os elétrons começam a fluir livremente. Dependendo de sua massa, sua temperatura pode diminuir a tal ponto que ela não emita mais luz nenhuma (nesse caso denomina-se anã negra), ou então pode se transformar numa estrela de nêutrons e até mesmo, num buraco negro.

Figura representativa de Sirius A, na esquerda e Sirius B, na direita (primeira anã branca descoberta). Ambas estão a 8,6 anos-luz da terra. Foto: NASA/ESA e G.Bacon (STScl). Telescópio Hubble. Fonte: http://www.spacetelescope.org/images/heic0516b/

Gigantes azuis são estrelas de proporções consideráveis, com uma massa 18 vezes maior que a do nosso Sol e extremamente brilhantes e luminosas. Com temperaturas por volta de 25000 °C possuem uma durabilidade muito menor em relação às outras, por seu combustível ser queimado muito mais rápido, devido à maior temperatura, pressão e gravidade. O final dessas estrelas se define num fenômeno chamado Supernova, ou seja, um grande estouro que pode expulsar até 90% de toda a matéria de uma estela em um único instante. Essa explosão catastrófica causa um enorme clarão que pode ser comparado até mesmo com o brilho de uma galáxia inteira.
Com a pressão degenerativa dos elétrons causados pela gravidade desse grande colapso, os elétrons começam a se chocar com o núcleo dos átomos, compostos de prótons e nêutrons.  Os prótons se combinam com esses elétrons, criando nêutrons. Essa nova etapa é mais estável e denominada estrela de nêutron. Esses corpos celestes possuem uma gravidade muito alta, são muito densos e pesados, apesar de serem muito pequenos, com apenas alguns quilômetros de diâmetro. São conhecidos também como pulsares, devido a sua alta velocidade de rotação e seu grande campo magnético que combinados emitem um feixe de luz rotativo.


Imagem combinada dos telescópios Hubble e Chandra, demonstando a pulsar do carangueijo.  Foto: NASA & ESA. Telescópio Hubble. Optical: NASA/HST/ASU/J. Hester et al. X-Ray: NASA/CXC/ASU/J. Hester et AL. Fonte: http://hubblesite.org/newscenter/newsdesk/archive/releases/2002/24/image/a

            Segundo a teoria da relatividade geral de Einstein, as estrelas gigantes supermassivas não se transformam em estrelas de nêutrons, devido a sua alta gravidade. Sua massa é comprimida ainda mais, formando buracos negros. Eles representam, digamos assim, a "vitória" da gravidade pela massa, devido ao seu poder de atração, não deixando nada escapar, inclusive a luz.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Primeira meta quebrada : 3 000 visualizações!

O blog atravesdoceu em seus 10 meses de existência atingiu uma marca histórica: 3 000 visualizações! E isso não é pouco, a cada dia esse número vem crescendo ainda mais, atingindo até 60 visualizações diárias! Fruto de muito trabalho e pesquisa, o blog vem passando por diversas transformações, desde seu novo layout (que ainda está por vir) até mesmo o rumo de novas postagens.
Todas essas transformações só se tornaram realidade por sua causa, leitor. Agradeço sua participação e interesse em nosso blog, que se preocupa cada vez mais em ter um contato mais próximo com você, seja por sites de relacionamento como Facebook, ou pelos nossos e-mails recebidos.  
Estaremos retomando nossas postagens a partir da semana que vem, devido a continuidade da criação do novo layout e outros recursos para deixar o blog mais limpo e atualizado.
Desde já agradeço pelo interesse em nosso blog;
Kauê Francischelli
            Atravesdoceu – levando informação até você.