segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Origens da Lua e seus mistérios

                Sua origem é um problema muito complexo e ainda não descoberto pelos cientistas. Observando nosso sistema solar, há cerca de 150 luas povoando nossos planetas. Júpiter, o gigante gasoso, o maior de todos os planetas, possui 62 luas. Saturno, o segundo maior planeta, possui 60. Porém, nosso planeta possui apenas uma lua.  
Imagem: Luc Viatour

                Em relação à Terra, possui 25% de seu tamanho (seu diâmetro é de 3 500 km). Ela não representa o maior satélite natural do sistema solar, mas representa o maior satélite em relação a seu planeta. Todos os outros satélites têm em comum o fato de serem muito pequenos, com relação aos seus respectivos planetas. Sua distância à Terra equivale a aproximadamente 380 000 km e sua gravidade, um sexto da nossa. Essas proporções sugerem que sua formação foi feita de uma forma diferenciada.
                quatro principais teorias de sua origem, atualmente. Sendo elas:
                A teoria da fissão, na qual a Lua era uma parte integrante da Terra sendo desmembrada devido à alta velocidade de rotação do planeta e as marés solares. Segundo a teoria da fissão, a Lua se desprendeu do Oceano Pacífico, deixando a bacia oceânica com uma enorme profundidade de aproximadamente quatro quilômetros.  A parte desprendida passou a ter um movimento angular que posteriormente sincronizou-se com seu período de translação.
Sir George Howard Darwin, autor dessa teoria, demonstrou que a Lua com o passar do tempo está se afastando cada vez mais da Terra. Isso ocasiona um pequeno aumento na duração do dia, produzindo um efeito acumulativo que se evidencia na comparação de cálculos feitos por antigos astrônomos egípcios, babilônios e chineses em relação aos nossos cálculos atuais sobre eclipses solares e lunares. Leia mais sobre como prever um eclipse aqui e sobre os tipos de eclipse aqui.

George Darwin

A teoria de crescimento binário, no qual a Lua e a Terra se formaram no mesmo processo, ao mesmo tempo e no mesmo local. A favor disso, datações radioativas de rochas lunares obtidas em explorações comprovam que ambas possuem praticamente a mesma idade, algo entorno de 4,5 bilhões de anos. Entretanto, essa teoria não explica as diferenças de composições e de materiais, nem ao menos a causa da proporção entre a Terra e a Lua.
A teoria da captura, no qual ambas se formaram em épocas e locais diferentes, tendo a Lua em algum momento se aproximado com uma velocidade que possibilitasse que ambos os corpos ficassem ligados orbitalmente. Contudo, a teoria não explica de forma alguma a causa da desaceleração da Lua muito menos a viabilidade da atração gravitacional e magnética terrestre.
O Big Splash ou a hipótese do grande impacto, cuja causa de sua formação seria um impacto da Terra com um planetóide denominado Theia, com aproximadamente o tamanho de Marte.
Ilustração demonstrando o impacto. Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Giantimpact.gif).

A colisão não foi frontal, e sim de lado, a uma velocidade de 40 000 quilômetros por hora, fazendo com que uma parcela do núcleo de Theia agregasse ao nosso núcleo e o resto de seu núcleo foi projetado a 22 000 quilômetros da Terra formando algo similar ao que seria atualmente a Lua. O resto do planeta junto a uma parte da Terra foi perdido no espaço.

Simulação feita por Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Big_Splash_Theia.gif) demonstrando o impacto de Theia - em preto e a Terra - em azul. Em seguida, os restos providos do impacto formando a Lua - em vermelho.

Todas as teorias atuais apresentam pontos favoráveis e desfavoráveis, uma vez que não tenham sido totalmente formuladas e comprovadas.

 Referências bibliográficas (textos adaptados):
30/01/2012 15h23
30/01/2012 15h44
30/01/2012 16h09
30/01/2012 16h20
30/01/2012 16h31
30/01/2012 16h42
 Pesquisas de conhecer: O planeta Terra. 1986. Círculo do Livro. Editora Abril.

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